(publicado no O GLOBO de 20/023/2009)
Na crise econômica, algumas empresas têm reduzido os sus quadros, gerando um clima de insegurança entre funcionários e executivos responsáveis pelas decisões estratégicas. A agenda corporativa passou a ser marcada por uma rotina de decisões sobre redução de investimentos, cortes de despesas, aumento da competitividade e busca obsessiva por resultados. A saúde desses profissionais se tornou vítima, muitas vezes fatal, desse cenário.
Trata-se d um fenômeno que a economia transferiu à medicina: o estresse crônico encontra grande espaço para se desenvolver. Todos os agentes causadores de estresse, combinados com hábitos nocivos À saúde, como alimentação desequilibrada, sedentarismo, tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas e noites mal dormidas, formam condições propícias para o aparecimento, em grande escala, das doenças que mais matam e incapacitam os homens neste século XXI.
O estresse se apresenta como pano de fundo de muitas doenças como o acidente vascular cerebral,infarto do miocárdio e o câncer. A descrição desse quadro reforça ainda mais a importância da prática preventiva, para que o indivíduo esteja apto a manter sua longevidade com autonomia.
Nossa clínica realizou mais de 45.000 “checkups” médicos entre homens e mulheres, sendo a maioria executivos de grandes companhias brasileiras e estrangeiras. No último trimestre de 2008, registramos um aumento expressivo de 64% para 75% nos níveis de estresse dessas pessoas.
A insônia, por exemplo, entre os analisados, passou de 18% para 22%, se comparados ao último trimestre de 2007.
Recente pesquisa realizada pelo médico-chefe da unidade coronariana de conceituado hospital do Rio de Janeiro deonstrou que em uma população de indivíduos com nível superior houve um aumento de 41% de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais, após o início da atual crise no mercado financeiro – se comparado a turbulência da Bolsa de Valores no período 2001/2002.
A inquietude dos mercados parece ter vida longa e, quando nos referimos ao estresse, falamos de estresse crônico, de longo curso, aquele que gera doenças. Este provoca no corpo a produção de dois hormônios: o cortisol – que mobiliza as gorduras acumuladas no organismo, produz aumento de colesterol, reduz a imunidade, espessa o sangue, conduz o indivíduo à depressão – e adrenalina – que estreita o calibre das artérias, gera taquicardia e aumenta a pressão arterial. È nessa condição que o indivíduo se encontra mais vulnerável e pode desenvolver doenças como hipertensão arterial, angina do peito, infarto agudo do miocárdio, úlceras, gastrites, colites, queda do desejo sexual, insônia, fobias, depressão, irritabilidade, entre outras.
A preocupação com o bem-estar físico e mental dos executivos e trabalhadores em geral não pode ser considerada como uma benesse por parte das empresas. Lentamente, as companhias brasileiras estão descobrindo que o investimento em qualidade de vida pode ser fonte de redução de custos, aumento de produtividade e segurança empresarial. E, no momento, em que produtividade e competitividade se tornam obrigação no mercado, a prevenção da saúde daqueles que fazem acontecer se transforma em prioridade.
Por razões culturais, uma pequena parcela de dirigentes de empresas brasileiras ainda não percebeu que é mais vantajoso investir na prevenção da saúde do que gastar com doença. Melhor do que curar é prevenir.
Na crise econômica, algumas empresas têm reduzido os sus quadros, gerando um clima de insegurança entre funcionários e executivos responsáveis pelas decisões estratégicas. A agenda corporativa passou a ser marcada por uma rotina de decisões sobre redução de investimentos, cortes de despesas, aumento da competitividade e busca obsessiva por resultados. A saúde desses profissionais se tornou vítima, muitas vezes fatal, desse cenário.
Trata-se d um fenômeno que a economia transferiu à medicina: o estresse crônico encontra grande espaço para se desenvolver. Todos os agentes causadores de estresse, combinados com hábitos nocivos À saúde, como alimentação desequilibrada, sedentarismo, tabagismo, excesso de bebidas alcoólicas e noites mal dormidas, formam condições propícias para o aparecimento, em grande escala, das doenças que mais matam e incapacitam os homens neste século XXI.
O estresse se apresenta como pano de fundo de muitas doenças como o acidente vascular cerebral,infarto do miocárdio e o câncer. A descrição desse quadro reforça ainda mais a importância da prática preventiva, para que o indivíduo esteja apto a manter sua longevidade com autonomia.
Nossa clínica realizou mais de 45.000 “checkups” médicos entre homens e mulheres, sendo a maioria executivos de grandes companhias brasileiras e estrangeiras. No último trimestre de 2008, registramos um aumento expressivo de 64% para 75% nos níveis de estresse dessas pessoas.
A insônia, por exemplo, entre os analisados, passou de 18% para 22%, se comparados ao último trimestre de 2007.
Recente pesquisa realizada pelo médico-chefe da unidade coronariana de conceituado hospital do Rio de Janeiro deonstrou que em uma população de indivíduos com nível superior houve um aumento de 41% de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais, após o início da atual crise no mercado financeiro – se comparado a turbulência da Bolsa de Valores no período 2001/2002.
A inquietude dos mercados parece ter vida longa e, quando nos referimos ao estresse, falamos de estresse crônico, de longo curso, aquele que gera doenças. Este provoca no corpo a produção de dois hormônios: o cortisol – que mobiliza as gorduras acumuladas no organismo, produz aumento de colesterol, reduz a imunidade, espessa o sangue, conduz o indivíduo à depressão – e adrenalina – que estreita o calibre das artérias, gera taquicardia e aumenta a pressão arterial. È nessa condição que o indivíduo se encontra mais vulnerável e pode desenvolver doenças como hipertensão arterial, angina do peito, infarto agudo do miocárdio, úlceras, gastrites, colites, queda do desejo sexual, insônia, fobias, depressão, irritabilidade, entre outras.
A preocupação com o bem-estar físico e mental dos executivos e trabalhadores em geral não pode ser considerada como uma benesse por parte das empresas. Lentamente, as companhias brasileiras estão descobrindo que o investimento em qualidade de vida pode ser fonte de redução de custos, aumento de produtividade e segurança empresarial. E, no momento, em que produtividade e competitividade se tornam obrigação no mercado, a prevenção da saúde daqueles que fazem acontecer se transforma em prioridade.
Por razões culturais, uma pequena parcela de dirigentes de empresas brasileiras ainda não percebeu que é mais vantajoso investir na prevenção da saúde do que gastar com doença. Melhor do que curar é prevenir.
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