terça-feira, 28 de dezembro de 2010

J'ACUSE!!! ( EU ACUSO) - Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes

Recebí da amiga Márcia Parzianello, este consciente desagravo e mais do que merecido tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes, escrito por Igor Pantuzza Wildmann, Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário; ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, que faço questão de divulgá-lo neste Blog, de forma a contribuir para uma mudança séria e urgente a ser adotada nos lares, escolas e universidades, e como nos diz o autor " fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade."
Abraços,
Sergio L M Rocha


*J’ACUSE !!!*   (Eu acuso !)
Autor: Igor Pantuzza Wildmann (*)



Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Meu dever é falar, não quero ser cúmplice.)
(Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”.

Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

(*) Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário;  ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Onde e quando nasceu Jesus Cristo?

Autor desconhecido

Onde e quando nasceu Jesus?

Perguntemos a Maria de Magadala onde e quando nasceu Jesus e ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, quando a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante minha consciência acordou para a verdadeira vida.

Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava:"Saulo, Saulo porque me persegue?" E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: "Senhor, o que queres que eu faça?"

Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:

- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: -"Negue! Negue!" E o soldado com a tocha acesa dizendo: -"Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?" Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: -"Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo."

Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: -"Eu sou o caminho, a verdade e a vida."

Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: -"Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas." Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi:"Senhor, dá-me desta água."

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:"Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!" Compreendi que chegara o momento de Ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.

Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:

- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse:- "Lázaro! Levanta." Neste momento compreendi finalmente quem Ele era: A Ressurreição e a Vida!

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e à sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos. Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus, e ela nos responderá:

- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando segurei em meus braços pela primeira vez que senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do Amor.

Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu? Pensemos mais um pouquinho... E se descobrirmos que ele não nasceu? Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.

(*) Colaboração enviada por FM

sábado, 4 de dezembro de 2010

A SAÚDE E AS EMOÇÕES - medicina bionergética.

Autor: Dr. Jorge Carvajal,

Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.

10 de março de 2009.

Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

A Saúde e as Emoções.

Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?

70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?

De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

Como é que a raiva nos afeta?

A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade,ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?

A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos?

Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza?

A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?

Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade?

Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença?

Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?

Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias,ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.

O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?

A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade?

É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?

Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim?

Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo.

E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?

O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?

Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

(*) Colaboração enviada por Ada Damião

UBUNTU

Autor: Inês Cozzo Olivares




Não sou Martin Luther King, mas tenho um sonho. E é bem parecido com o que ele contou pro mundo no seu mais brilhante discurso antes de falecer.
O meu sonho é ainda ver um mundo onde as pessoas tenham o direito de serem iguais sempre que as diferenças os inferiorizem, e de serem diferentes sempre que a igualdade os descaracterize, conforme proposto pela Jornalista e filósofa Lia Diskin no Festival Mundial da Paz em Floripa (2006).
Nesse mesmo festival, Lia nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu. Eis o fato.

Um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo então, propôs uma brincadeira pras crianças que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!" instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou de cara, meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Você vê? Nossa essência, nossa felicidade, independe daquilo que temos e de quanto temos disso, seja lá o que for. Depende da qualidade das relações que estabelecemos. Até a ciência já provou isso!

Ubuntu significa: Sou quem sou, por quem somos todos nós.

Atente para o detalhe: por QUEM SOMOS, não pelo que temos...

Seja feliz esta semana porque, ubuntu, eu serei também!

De fato, como disse o poeta Alexandre Brito, seja tudo que deseja, até já não haver desejo que não seja tudo o que deseja...

(*) Colaboração enviada por Ada Damião

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eu adoro voar!

                                                               Autora: Clarice Lispector


Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais fortes ,

dos cafés mais amargos, dos pensamentos mais complexos

e dos sentimentos mais intensos .

Tenho um apetite feroz e os delírios mais loucos .

Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer :

E daí?...

Eu adoro voar !"

O PÁSSARO

Autor: Rubens Alves

"Era uma vez uma menina que tinha como seu melhor amigo, um Pássaro Especial. Ele era assim por duas razões:

- Primeiro porque ele não vivia em gaiolas. Vivia solto. Vinha quando queria. Vinha porque a amava.

- Segundo, porque sempre que voltava suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado.
Certa vez voltou com penas imaculadamente brancas, e ele contou estórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez suas penas estavam vermelhas, e ele contou estórias de desertos incendiados pelo sol. Era grande a felicidade quando estavam juntos. Mas sempre chegava o momento quando o pássaro dizia:

- "Tenho de partir."

A menina chorava e implorava:

- "Por favor, não vá, fico tão triste. Terei saudades e vou chorar..."

- "Eu também terei saudades", dizia o pássaro. "Eu também vou chorar. Mas vou lhe contar um segredo: eu só sou especial por causa da saudade que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for não haverá saudade. E eu deixarei de ser o Pássaro Especial e você deixará de me amar."

E partiu.

A menina, sozinha, chorava. E foi numa noite de saudade que ela teve a ideia: "Se o Pássaro não puder partir, ele ficará. Se ele ficar, seremos felizes para sempre. E para ele não partir basta que eu o prenda numa gaiola."
Assim aconteceu. A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda. Quando o pássaro voltou eles se abraçaram, ele contou estórias e adormeceu. A menina, aproveitando-se do seu sono, engaiolou-o. Quando o pássaro acordou ele deu um grito de dor.

- "Ah! Menina...que é isso que você fez? Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias. Sem a saudade o amor irá embora..."

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isso que aconteceu. Caíram suas plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não era aquele o pássaro que ela amava. E de noite chorava pensando naquilo que havia feito com seu amigo...

Até que não mais aguentou. Abriu a porta da gaiola:

- "Pode ir, Pássaro", ela disse." Volte quando você quiser..."

- "Obrigado, menina", disse o Pássaro." Irei mas voltarei . E você sabe: ficarei especial de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você!"

Há momentos...

Autora: Clarice Lispector

"Há momentos na vida em que sentimos tanto

a falta de alguém que o que mais queremos

é tirar esta pessoa de nossos sonhos

e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.

Seja o que você quer ser,

porque você possui apenas uma vida

e nela só se tem uma chance

de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.

Dificuldades para fazê-la forte.

Tristeza para fazê-la humana.

E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes

não têm as melhores coisas.

Elas sabem fazer o melhor

das oportunidades que aparecem

em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam.

Para aqueles que buscam e tentam sempre.

E para aqueles que reconhecem

a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante

é baseado num passado intensamente vivido.

Você só terá sucesso na vida

Reverência ao destino.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

sábado, 6 de novembro de 2010

Sentir pena de sí mesmo.

Autor: Luiz Alberto Py - www.doutorpy.blogspot.com

"Quase todos nós caímos, por vezes, na armadilha da autopiedade. Mas algumas pessoas não conseguem se libertar dela. Aqueles que ficam com pena de si mesmos são facilmente reconhecíveis. Contam, com riqueza de detalhes, episódios tristes e dolorosos de suas vidas, guardados como se fossem recordações dignas de um álbum. O que dá pena não são as situações sofridas - porque sofrimentos todos nós vivemos - mas a dificuldade que estas pessoas apresentam em superar os traumas ocorridos e deixá-los no passado. É lamentável que eles se disponham a viver colecionando dores, sofrimentos e -- principalmente -- rancores e amarguras. Estas lembranças só servem para aumentar o peso da existência.

O maior perigo destas atitudes reside no fato de que toda a vida da pessoa fica contaminada pelos acontecimentos antigos e tudo de novo que acontece é avaliado como se fosse uma repetição do passado. As pessoas que foram traídas passam a esperar de cada pessoa que delas se aproxima uma nova traição. Aqueles que foram agredidos vêem uma agressão em cada nova situação de vida, e assim por diante.

Além disto, quando cultivamos a atitude de ter pena de nós mesmos, estamos nos colocando voluntariamente em uma situação de fragilidade e inferioridade. Seria muito melhor fazer um esforço para virar a página e deixar o passado se desfazer na poeira do tempo.

É preferível tentarmos esquecer o passado e nos esforçarmos para conseguir nos libertar dos sentimentos negativos. Aprendermos quais são os nossos ideais e lutarmos para conquistá-los. E precisamos estabelecer projetos de vida que sejam possíveis de serem realizados e nos ligarmos neles e em sua execução. Isto é muito mais positivo do que ficarmos vitimados por infortúnios passados e por isto negarmos a nós mesmos a possibilidade de conquistar a felicidade.

A vida é difícil para todos nós. Saber disto nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. Justificar a autopiedade toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer.

É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão próximos e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento e de um abraço de conforto. E usar sempre nossas melhores qualidades para resolver problemas, que são as capacidades de amar, de tolerar e de rir.

Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e quando não as encontram se esforçam por criá-las. Quem acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que nos chegam às mãos."


(*) Colaboração enviada por Levy Delfino

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A vida entrelinhas

Autora : Letícia Thompson


"É incrível como em várias
situações da vida nos tornamos
cegos a certas coisas.

Vemos o que queremos ver,
sabemos o que queremos saber
e tudo o mais toma uma
importância tão mínima que quase
desaparece da nossa memória.

É assim que muitas pessoas
toleram situações que,
se assim não fosse,
se tornariam insuportáveis.

Mas como todas as moedas
têm dois lados,
nem sempre ignorar os fatos
nos ajuda a melhor viver.

Precisamos saber reconhecer
o que está nas entrelinhas da vida,
buscar a honestidade relacionada
a uma situação,
uma pessoa, a si mesmo,
à própria vida.

Se nos cegamos
voluntariamente a algo importante,
o fardo não se torna mais leve.
Apenas fugimos para
lugar nenhum.

O fato de não vermos um
problema não o torna inexistente e,
sejamos francos,
não nos machuca menos.

Quantas e quantas vezes
sentimos que algo nos incomoda,
vivemos num mal-estar quase
constante e continuamos
a prosseguir.

Se procurarmos ver um
pouco mais profundamente,
honestamente e sem medo,
com ou sem ajuda,
encontraremos a raiz do mal.

Fazer face à certas coisas
poderá provocar muitas lágrimas.
Mas lágrimas benditas,
que nos ajudarão a evacuar a
dor e provocarão o profundo suspiro
de alívio depois de algum tempo.

Eu sei que não é fácil abrir o coração,
escancarar a alma e resolver tudo
como num passe de mágica.

Sei que não é de uma hora
pra outra que tudo se
torna claro e visível.
E é para isso que
existe o tempo.

Porém a porta do querer
saber deve ser aberta por nós.
Depois outras portas se abrirão,
devagarzinho, até a última,
que nos mostrará a luz do dia,
nos dirá que a vida é bela,
apesar de tudo o que vivemos
ou tivemos que passar.

Nos possíveis e impossíveis da vida,
muito está nas nossas mãos.

A melhor maneira de ler
as entrelinhas da vida é com os olhos
fechados em oração
e súplica Àquele que cuida de
nós nos mínimos detalhes e que,
para nos dar exemplo,
foi como nós,
carregou um fardo e
também chorou."

Colaboração: Marcia Parzianello.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quando o amor se desfaz... (SR)

Autor: Sergio L. M. Rocha


O amor quando se desfaz, traz consigo sentimentos que dilaceram a alma.
Fazem sofrer, incrustam dores profundas, difíceis de sarar.
As lembranças, por mais felizes, só fazem aumentar o sentimento de perda e de dor.
A vontade de estar perto, de acarinhar, de conversar, se
torna num cruel instrumento de tortura,
já que tais desejos não mais são possíveis.
Torturantes e sofridas, assim as recordações se oferecem, ao invés de se mostrarem prazerosas e alegres.
Os dias felizes, o jeito de falar, os sussurros, as juras de amor eterno, que aos poucos foram escasseando,
e se apresentando breves, frios e em meros contatos formais,
se transformam numa enorme saudade.
Lindos sonhos que se desfazem,
e que cicatrizes abertas deixam.

sábado, 30 de outubro de 2010

A terapia do riso.

Autora: Conceição Trucom

Em 2001, criei o Projeto Quero Viver num Planeta que Ri, que pontuava a Terapia do Riso como a oportunidade de darmos A grande gargalhada para a vida.

Portanto, este texto faz parte deste Projeto que deseja levar a possibilidade da prática da Terapia do Riso dentro de cada lar brasileiro.

O primeiro ponto a ser colocado aqui é que nossas percepções, sensações, sentimentos e pensamentos são matérias-prima que irão determinar a qualidade das nossas ações.

Ou seja, as nossas atitudes são uma mera cristalização do que percebemos, sentimos e pensamos. Nesta ordem.

Então, cuidar, em meditação, em estado de alerta, de tudo o que entra em nós, sejam os alimentos, percepções, sentimentos e pensamentos, é fazer uso de uma chave poderosa, o segredo do nosso sucesso.

Portanto, cabe a todos nós, sermos o grande alquimista da nossa vida e do planeta, pois, fazendo uso desta chave poderosa, podemos transformar o denso em sutil e assim sublimar.

A Terapia do Riso é uma técnica terapêutica de sutilização, pois ela possibilita o resgate do nosso otimismo, do bom astral, do bom-humor, enfim, do estar de bem com a vida; um estado natural da nossa criança interna, um ser absolutamente espontâneo e sutil.

Assim, a Terapia do Riso tem como propósito essencial facilitar o Resgate da Alma, uma parte absolutamente sutil de nosso Ser. Uma pessoa desanimada está sem anima (Alma). Uma pessoa mau-humorada está densa e desidentificada da sua alma, da leveza, da inspiração.

Segundo Buda, o sorriso começa na alma e o primeiro ponto onde ela toma forma no corpo físico é nos olhos, reconhecidamente as grandes janelas da alma. Então, o otimismo começa nos olhos, mas quando ele chega a ser percebido nos olhos, todo o corpo físico já está sentindo a sua unidade com a alma. Olhos, face e corpo começam a irradiar um brilho, uma luz.

Mas, o bom astral não é apenas um estado de alma, é também uma oportunidade de perceber, sentir e pensar a vida como ela é. Como ela se apresenta ou magnetiza. Cada desafio passa a ser percebido como uma oportunidade para transformar, superar, crescer.

Esta é a grande alquimia da vida: transformar desafios em superação, sublimação.

Sempre gosto de sugerir aos meus alunos a criação de imagens alegóricas, para serem usadas como ícones nas suas mentes criativas e assim recorrer a estas imagens toda vez que desejarem resgatar suas almas, suas crianças internas, suas inspirações: transformações.

A imagem de uma pessoa desanimada ou mau-humorada pode ser visualizada como um fio solto e desencapado, ou seja, oportunidade mínima de fazer contato ou perceber sincronicidades.

Já a imagem de uma pessoa em estado de riso é a de um grande cálice (ver figura), braços para o alto, palmas das mãos em concha para cima, recebendo tudo o que é fluido do universo, e o fundo deste grande Graal sendo o nosso coração.

Assim, a Terapia do Riso é um trabalho que fala dos efeitos terapêuticos e curativos do riso e de como utilizá-lo de uma forma prática na vida diária e cada vez mais possamos experimentar a sensação contagiante de bem estar que nos traz o positivismo e o bom astral.
O poder de cura do riso envolve a conquista de maior autoconfiança e poder de comando da própria vida.

O rir é a forma mais simples que conheço para resgatar o ânimo, a energia pessoal e de nos fazer enxergar o lado positivo, muitas vezes cômico, divertido, hilário, patético, de todas as brigas que temos conosco e com o mundo.

Mas, precisamos estar alerta de não transformar, ou entender a Terapia do Riso como uma panacéia milagrosa, mas afirmar que o riso e o gargalhar constituem um excelente presente da natureza, que na sua prática por 05, 10, 30 minutos diários, desencadeia a produção de substâncias que tanto beneficiam a saúde do corpo físico quanto a alma e o espírito.

Do ponto de vista psicológico, podemos dizer com Gérard Jugnot que o riso é como um limpador de pára-brisa; ele nos permite rodar em frente, chegar em nosso destino, mesmo diante da chuva ou temporal. Não há nada melhor que um filme ou espetáculo humorístico, uma seção de piadas e gargalhadas para retomarmos o fôlego quando a tristeza ou o mau humor nos ataca.

Não se trata de negar as feridas da vida, mas de sobreviver a elas. Como declarou o Dr. Christian Tal Schaller, "a emoção é uma energia que precisa se manifestar no físico através de gritos, choros, danças, risos ou... de uma doença". A Terapia do Riso sugere optar pelo riso do que esperar pela doença.

Aprendendo a Rir

Aprender a rir significa também aprender a curar-se de forma alegre e divertida, de todas as limitações: da falta de confiança, das inseguranças, dos medos, da ansiedade, do estresse, da tristeza, dos estados depressivos e da baixa auto-estima.

E sentir-se cada vez mais criativo, valioso e com força interior, para criar em sua vida o tudo de bom. E, sentir-se cada vez menos ansioso, confiando mais na fluidez da vida, na força do seu semear.

No ato de rir, são ativadas em nosso cérebro, a produção e liberação no sangue de umas substâncias hormonais chamadas endorfinas, que têm o poder de construir uma sensação de bem estar, otimismo, alegria, euforia e felicidade.

Esta sensação não é nada mais que a droga natural da felicidade que está dentro de nós e que todos podemos ativá-la para desfrutarmos o dia e a vida de forma positiva.

As endorfinas podem ser comparadas a prismas, que nos fazem enxergar a vida com mais transparência, cor, brilho e poder, transformando nossas atitudes para conosco mesmos, para com os outros e para com a vida.
Tudo o que acontece de bom nos dá alegria e tudo o que não é de acordo com as nossas expectativas nos causa tristeza e infelicidade. Mas, em geral, estamos tão despreparados (iludidos mesmo) para viver a alegria e a felicidade, tão fechados para as infinitas possibilidades que a vida nos oferece de vitória; com nossas expectativas tão distantes da realidade, que quando vem a sensação de vitória, sentimos medo e acaba durando pouco.

Entretanto, sempre deixamos bastante espaço para os pensamentos negativos, para a bioquímica do denso, do pessimismo. Inclusive, qualquer um tem o poder de nos roubar energia e nos desequilibrar, não é mesmo? Mas, existe um ditado que afirma: O Diabo não entra onde não é convidado!

E a única pessoa que pode fazer este convite é você mesmo!

Pare e pense: quanto doamos de poder aos outros?

Conclusão: Decida-se por assumir a responsabilidade pelas suas percepções, sentimentos e pensamentos; pelo seu poder e alquimia da felicidade e paz internas.

Rir e gargalhar por 05, 10 e até 30 minutos por dia, pela manhã, na frente do espelho ou da melhor forma que você encontrar.

Ou, então, marque grupos de encontro semanal com seus amigos, familiares, colegas de trabalho, enfim ... Comece a comandar a sua alquimia de sutilização e transformação.

Afinal, a proposta é viver num Planeta que Ri e, a partir de toda esta força alquímica que todos produziriam, sublimar este planeta Terra.

(*) Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Saudade derramada. (SR)

Autor: Sergio L. M. Rocha


Saudade!

Teu olhar longo e macio,

Derramando doçura em meu olhar.

Um bocado de sol sentindo frio,

Uma estrela vestida de luar.


Saudade!

Pobre beijo fugidio,

Que eu tanto quis e não cheguei a dar.

A mansidão inédita de um rio,

Na volúpia satânica do mar.


Saudade!

O nosso amor, o meu carinho, o teu afago.

O teu olhar tão lindo,

Um pedaço do céu dentro de um lago.


Saudade!

Um lenço branco me acenando,

Uma vontade de chorar sorrindo,

Uma vontade de sorrir chorando.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O significado das doenças.

Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que  somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga Americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.

DIABETES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.

DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.

ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).

FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSÔNIA: Medo, culpa.

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIREÓIDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos. .. Principalmente daqueles, que escondemos de nós mesmos.

(*) Colaboração enviada por Maria Teresa Antonucci

domingo, 24 de outubro de 2010

21 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida.

Autor: Universidades de Cambridge e Harvard

As Universidades de Medicina de Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 21 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :

01- Um copo de suco de laranja

Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.

02- Salpicar canela no café

(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral

O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo .

Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.

05- Adotar a regra dos 80%:

Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA

O futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .

Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.

Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno , um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando OS tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente .

As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória ...

Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .

Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo .

12- Rir.

Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida .

Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar legumes e frutas com antecipação .

Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando .

Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .

15- Beber uma xícara de chá .

O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação .

As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.

Os cães são OS melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche .

Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas .
18- Reorganizar a geladeira .

As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo ou guardar em um tape ware escuro e bem fechado .

19- Comer como um passarinho .

A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Bekeley”.

A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?
21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida :

- comer chocolate .

Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..

- pensar positivamente .

Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.
- ser sociável .

Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo .

Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...

'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...

É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:

'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável'!

"Crie bons hábitos e torne-se escravo deles, como costumamos ser dos maus hábitos".

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Evite ser multado nos semáforos

Motorista é uma terminologia dada a qualquer pessoa capaz de dirigir um veículo automotor, porém dentro desta definição estão inclusos os barbeiros, os domingueiros, os apressadinhos, os zelosos e outros que poderíamos perder um bom tempo tentando definir. Enfim, a patologia é vasta, mas uma coisa todos tem em comum: sempre levam multas em farol, principalmente por passarem no vermelho.

Como diria o comentarista esportivo: “a regra é clara”. No verde o cruzamento está liberado, no amarelo requer atenção (e pode-se seguir adiante **com atenção! **) e no vermelho devemos parar. Porém ainda fica aquela dúvida. Esta no amarelo e será que dá tempo de passar? Freio e levo uma buzinada, ou pior, uma pancada na traseira ou acelero e tento passar sem ganhar uma (ou mais uma) multa? Que dúvida cruel…

É incrível a quantidade de motoristas que levam multas diariamente, simplesmente pelo fato de desconhecerem algumas informações básicas contidas nos semáforos. E fica parecendo loteria. Vou ou não vou? Aiii… Vai dar… Vixe! Tomei uma multa!

Na foto ao lado pode-se observar um caso típico de sinal que acabou de ser aberto e os carros saindo. Porém, se observar melhor, verá que desde a faixa de pedestre há uma faixa contínua de alguns metros no sentido da via bem no meio das duas filas de carros. Alguém já notou isso?

Esta faixa tem uma importância muito grande, pois é ela que determina o tempo exato de você ser multado ou não ao passar no amarelo em um semáforo.

Em outras palavras, se você esta chegando no semáforo e o sinal fica amarelo, mas você já “adentrou” na extensão desta faixa e esta no limite de velocidade permitido para a via, você conseguirá fazer o cruzamento sem ser multado, pois dará tempo tranquilamente.

Por outro lado, se você esta chegando no cruzamento e o sinal ficou amarelo e você ainda não chegou até esta faixa contínua, você deve frear, pois fatalmente não conseguirá atravessar e ficará vermelho antes de você realizar este procedimento.

Caso não tenha percebido, passe a olhar para esta faixa sempre que chegar em um semáforo e vai notar que elas têm comprimentos diferentes, pois leva em consideração a velocidade permitida para a via e o tempo de sinal amarelo daquele semáforo. Enfim, é um cálculo médio de um tempo precioso que te salva te “herdar” uma multa e alguns pontos em sua CNH.

Um detalhe: dentro do Código de Trânsito Brasileiro não há informações sobre este assunto, porém as empresas responsáveis pelas faixas e construções de via, utilizam deste cálculo para construir esta faixa comentada acima e também é passado para os alunos dos cursos de formação de condutores.

 

domingo, 17 de outubro de 2010

Lâmpadas mini fluorescentes quebradas - elas contém mercúrio


COMO COLETAR E DESCARTAR CACOS DE LÂMPADAS MINI FLUORESCENTES QUEBRADAS .

ELAS CONTEM MERCÚRIO !!!!!!

Nem sempre sabemos o que fazer quando quebramos estas lâmpadas, então veja o aviso:

Aviso do Ministério Britânico da Saúde ...

Atenção às lâmpadas de baixo consumo de energia. Se alguma se quebrar, devemos seguir as instruções do Ministério da Saúde Britânico, que repasso, para evitar os graves danos causados pelo mercúrio à sua saúde e principalmente ao meio ambiente:

Estes tipos de lâmpadas que são chamadas de lâmpadas de baixa energia, são perigosas quando se quebram! Em caso de quebra acidental todo mundo vai ter que sair da sala/quarto, pelo menos por 30 minutos, devido aos vapores tóxicos do Mercúrio que se espalham pelo ambiente!!

Estas mini lâmpadas contém Mercúrio (venenoso), que causa enxaqueca, desorientação, desequilíbrios e diferentes outros problemas de saúde quando inalado.


Em pessoas com alergias, causa problemas de pele e outras doenças graves se for tocado e/ou inalado.

Além disso, o ministério da saúde britânico alertou para não usar aspirador de pó para coletar os restos da lâmpada quebrada , pois a contaminação (por mercúrio) se espalhará em outras regiões da casa quanto você estiver usando o aspirador de pó novamente.

Como recolher / descartar os cacos da lâmpada:

1) Se tiver em casa uma máscara descartável (daquelas usadas para proteção do virus da Gripe H1N1), use-a evitando inalar o vapor do Mercúrio.

2) Use uma luva de borracha para pegar cuidadosamente os cacos da lâmpada quebrada, inclusive o que sobrou dela.

3) Coloque os cacos / sobras da lâmpada sobre um pano/flanela velha (nunca use jornal) embrulhando bem, e coloque (o pano com os cacos) dentro de um saco plástico. Amarre a boca do saco plástico.

4) Descarte o saco plástico (com os resíduos da lâmpada) em local adequado para descarte de baterias de celular ou pilhas comuns (algumas lojas como a Leroy Merlin têm este serviço).

Aviso: O mercúrio é mais venenoso que o chumbo ou arsênio!!