domingo, 18 de outubro de 2009

Desnutrição.


Você sabia que a desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva?


Desnutrição A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva. Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais.

Subnutrição A subnutrição é uma deficiência de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de uma ingestão insuficiente devido a uma dieta pobre; de uma absorção deficiente do intestino dos alimentos ingeridos (má absorção); do consumo anormalmente alto de nutrientes pelo corpo; ou da perda excessiva de nutrientes por processos como a diarréia, sangramento (hemorragia), insuficiência renal.

Hipernutrição A hipernutrição é um excesso de nutrientes essenciais e pode ser o resultado de comer demais (ingestão excessiva); ou do uso excessivo de vitaminas ou outros suplementos. A desnutrição se desenvolve em fases: primeiro ocorrem alterações na concentração de nutrientes no sangue e nos tecidos, a seguir acontecem alterações nos níveis de enzimas, depois passa a ocorrer mal funcionamento de órgãos e tecidos do corpo e então surgem sintomas de doença e pode ocorrer a morte.


O corpo necessita de mais nutrientes durante certas fases da vida, especialmente na infância e adolescência; durante a gravidez; e enquanto a mãe está amamentando.

Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a capacidade de absorver os nutrientes também está freqüentemente reduzida. Assim, o risco de subnutrição é maior nestas etapas da vida, e ainda mais entre pessoas economicamente desprovidas.

Deficiências Nutricionais: Podem causar várias doenças. Por exemplo, hemorragia gastro-intestinal pode causar anemia por deficiência de ferro. Uma pessoa sendo tratada com altas doses de vitamina A para acne pode desenvolver dores de cabeça e visão dupla como resultado da concentração da vitamina A.

Qualquer sistema do corpo pode ser afetado por uma desordem nutricional.

Por exemplo, o sistema nervoso é afetado pela deficiência de niacina (pelagra), deficiência de tiamina ? vitamina B1 (beribéri), deficiência ou excesso de vitamina B6 (piridoxina), e deficiência de vitamina B12.

O paladar e o olfato são afetados pela deficiência de zinco.

O sistema cardiovascular é afetado pelo beribéri, pela obesidade, por uma dieta com muita gordura que leva à hipercolesterolemia e à doença coronariana, ou por uma dieta com excesso de sal que conduz à hipertensão.

O trato gastro-intestinal é afetado pela pelagra, deficiência de ácido fólico e alcoolismo.

A boca (lábios, língua, gengivas e membranas mucosas) é afetada pela deficiência de vitaminas do complexo B e pelo escorbuto (deficiência de vitamina C).

A deficiência de iodo pode resultar no aumento da glândula tireóide.

Uma tendência aumentada para sangramentos e sintomas cutâneos como erupções, secura e inchação por retenção de líquidos (edema) podem acontecer no escorbuto, deficiência de vitamina K, deficiência de vitamina A e no beribéri.

Os ossos e articulações são afetados pelo raquitismo (deficiência de vitamina D), osteoporose e escorbuto.


Fatores de Risco: As crianças formam uma faixa da população particularmente susceptível à subnutrição, pois elas precisam de uma maior quantidade de calorias e nutrientes para o seu crescimento e desenvolvimento. Elas também podem desenvolver deficiências de ferro, ácido fólico, vitamina C e cobre se receberem dietas inadequadas.

A ingestão insuficiente de proteínas, calorias e outros nutrientes pode conduzir à desnutrição protéico-calórica, uma forma particularmente severa de subnutrição, que retarda o crescimento e o desenvolvimento.

Na medida em que as crianças chegam à adolescência, suas exigências nutricionais crescem devido ao aumento das suas taxas de crescimento.

As gestantes ou mães que amamentam têm uma necessidade aumentada de todos os nutrientes para prevenir a subnutrição nelas e no seu bebê.

O bebê de uma mãe alcoolista pode ser física e mentalmente prejudicado pela síndrome alcoólica fetal, pois o abuso de álcool e a subnutrição resultante afetam o desenvolvimento fetal.

Uma criança que é amamentada exclusivamente ao seio pode desenvolver deficiência de vitamina B12 se a mãe for uma vegetariana que não come nenhum produto de origem animal.

Pessoas Idosas podem ficar subnutridas por causa da solidão, incapacidades físicas e mentais, imobilidade ou doença crônica. Além disso, sua capacidade de absorver os nutrientes está reduzida, contribuindo para problemas como anemia por deficiência de ferro, osteoporose e oestomalácia.

O envelhecimento é acompanhado de uma perda progressiva da massa muscular, independentemente de doenças ou deficiência dietética. Essa perda responde pela redução que acontece no metabolismo, pela diminuição do peso corporal e pelo aumento da taxa de gordura do corpo de aproximadamente 20 a 30 por cento nos homens e 27 a 40 por cento em mulheres. Por causa dessas mudanças e uma redução na atividade física, as pessoas mais velhas necessitam menos calorias e menos proteínas do que as pessoas mais jovens.


Pessoas com alguma doença crônica que cause má absorção tendem a ter dificuldade em absorver vitaminas lipossolúveis (A, D, E, e K), vitamina B12, cálcio, e ferro.

As doenças do fígado prejudicam o armazenamento das vitaminas A e B12 e interferem com o metabolismo de proteínas e glicose.

Pessoas que têm doença renal, incluindo aquelas em diálise, são propensas a deficiência de proteínas, ferro, e vitamina D.

Vegetarianos tendem a viver mais e a desenvolver menos condições incapacitantes crônicas do que as pessoas que comem carne. Porém, a saúde melhor dessas pessoas também pode ser resultado da abstenção de álcool e tabaco e da tendência delas se exercitarem regularmente. Vegetarianos que não consomem nenhum produto animal estão em risco de desenvolverem deficiência de vitamina B12, além de ferro. A maioria dos vegetarianos não come carne, mas come ovos e laticínios. A deficiência de ferro é o único risco desse tipo de dieta.

Muitas dietas da moda afirmam aumentar o bem-estar ao reduzir o peso; porém, dietas altamente restritivas são nutricionalmente insalubres: essas dietas podem resultar em deficiências de vitaminas, minerais e proteínas; em doenças que afetam o coração, rins e o metabolismo e até mesmo em algumas mortes.

Dietas muito hipocalóricas (menos de 400 calorias por dia) não conseguem manter a saúde por muito tempo. Entre o extremo da inanição e a nutrição adequada, há vários graus de nutrição inadequada, como a desnutrição protéico-calórica, uma das principais causas de morte em crianças nos países em desenvolvimento. "

Leia o artigo completo no site www.corposaudavel.com.br

Câncer de mama. Os homens também podem desenvolvê-lo.


O que é câncer de mama?

Câncer de mama é o desenvolvimento anormal das células do seio. Estas células crescem e substituem o tecido saudável. Câncer de mama é uma doença tratável.

A descoberta precoce é a chave para sobreviver ao câncer de mama.

O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo pode crescer e se espalhar para áreas próximas, como os músculos e pele, assim como nódulo de pus sob o braço. Principalmente o tumor pode se espalhar para órgãos vitais como fígado,cérebro, pulmão e espinha. Mais ou menos uma entre oito mulheres desenvolvem câncer de mama. Mesmo com o recente progresso de descoberta precoce e tratamentos aperfeiçoados, o câncer de mama é terceira maior causa de morte para mulheres nos E.U.A.

Como ocorre?

A causa do câncer de mama não é conhecida. Qualquer mulher pode desenvolver câncer de mama e apesar de muito menos comum, pouca gente sabe, mas os homens também desenvolvem o tumor de mama como as mulheres.

Embora a incidência da doença ainda seja considerada baixa – equivalente a 1% dos cânceres malignos –, ela vem aumentado a cada ano.

Os índices de cura estão diretamente relacionados ao diagnóstico, ou seja, as chances de cura crescem à medida que o tumor é descoberto precocemente.

"Quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico.

Pois, como na mulher, os índices de cura para o diagnóstico precoce são de cerca de 80% a 90%, enquanto que, se descoberto tardiamente, este índice cai brutalmente, atingindo apenas 10% a 20% dos casos", revela o cirurgião oncológico do Hospital e Maternidade São Luiz (São Paulo), Renato Santos.

Geralmente, este tipo de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária de 50, 60 anos de idade.

Segundo Santos, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer, órgão ligado ao Ministério da Saúde, é de que surjam cerca de 250 casos novos em todo Brasil, a cada ano, baseado nos números de 2002.

Diferentemente do que acontece com a mulher, que já possui o hábito de realizar o auto-exame, o homem, por desconhecimento deste tipo de doença, não se previne e não realiza este tipo de "acompanhamento", o que dificulta o diagnóstico, prejudicando conseqüentemente o tratamento e a cura do tumor.

"É muito comum o diagnóstico tardio no homem, quando a doença já se encontra evoluída.

Para reverter este quadro, é necessário chamar atenção da população masculina para os primeiros indícios da doença e fazer um alerta para que estes homens procurem um oncologista ao notarem qualquer alteração na mama. Isto é fundamental", alerta o especialista.
Algumas mulheres são mais propícias a desenvolver câncer do que outras se apresentarem os seguintes fatores :
- Ter mãe ou irmã com câncer de mama
- Nunca ter tido filhos
- Ter tido o primeiro filho após os 30 anos
- Histórico de exposição a radiação
- Fumar
- Terapia hormonal (estrogênio)
- Uso excessivo de álcool
- Ferimento no seio
- Obesidade
Não há evidências definidas ainda que o uso de pílulas por um longo período de tempo pode causar câncer de mama, mas esta possibilidade continua a ser estudada.

Também parece que tomar estrogênio depois da menopausa causa um pequeno aumento de risco de câncer de mama.
Pesquisadores também estão estudando alguns vírus como possíveis causas.
Quais são os sintomas?
Na maior parte das vezes o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio. O nódulo é geralmente indolor que pode crescer lenta ou rapidamente.
Outros sintomas do câncer de mama incluem:
- Mudança de cor, reentrâncias, enrugamentos, ou elevação da pele em uma área do seio
- Uma mudança do tamanho ou formato do seio
- Secreção no bico do seio
- Um ou mais nódulos nas axilas

Como é diagnosticado?

Para descobrir o câncer de mama o mais rápido possível, você deverá, a partir do momento que tiver idade suficiente para ter exames ginecológicos anuais:
- Fazer um auto exame mensal
- Fazer exame médico pelo menos uma vez ao ano
- Fazer uma mamografia entre 35 a 39 anos de idade. A partir daí, após os 40 a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o programa recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer uma mamografia a cada ano. Se você apresentar características de alto risco de câncer de mama, você deve começar a fazer mamografias regulares aos 35 anos ou menos.
A maior parte dos nódulos não são câncer. Na maioria das vezes eles são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual. Mas todo nódulo deve ser avaliado.A avaliação normalmente envolve:
- um exame médico
- uma mamografia
- uma biópsia de agulha ou cirúrgica (estes testes devem ser feitos mesmo que o nódulo não seja visto na mamografia)
Se fizer biópsia de agulha (também chamada de aspiração de agulha), primeiramente será aplicada uma anestesia local para adormecer a área do seio que será analisada. Então o médico insere uma agulha dentro do nódulo e retira o fluido ou tecido dele. Se o fluido completar a agulha, o nódulo é um cisto de fluido e não câncer.

Remover o fluido também faz o nódulo desaparecer. O tecido retirado pela agulha será examinado no laboratório.
Se fizer biópsia cirúrgica, será aplicada uma anestesia local por seu médico que fará um corte no seio e removerá o nódulo. Este tecido será examinado através de um microscópio. Um teste receptor de estrogênio (ER) poderá ser feito com a amostra da biópsia para ver se os hormônios promoveram o crescimento do tecido cancerígeno.

Um nódulo linfático também pode ser removido das axilas para que se verifique se o câncer estendeu-se além do seio.

Como é tratado?

Se um nódulo do seio é cancerígeno, a decisão para tratamento será feito por você, seu cirurgião, e seu oncologista (especialista de câncer).Estas decisões serão baseadas no tipo e no tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo.
Os possíveis tratamentos cirúrgicos são lobectomia (remoção somente do tecido cancerígeno) ou mastectomia (remoção completa do seio).

Outros tratamentos possíveis são a radiação e a quimioterapia, estes tratamentos podem ser usados isolados ou em combinação.
Se você estiver considerando a mastectomia, você deve discutir com seu cirurgião as opções e datas para a reconstrução cirúrgica.

Como posso me cuidar?

Se foi diagnosticado câncer de mama:
- discuta com seu médico a respeito do câncer e opções de tratamento. Não hesite em ter uma segunda opinião.
- Pergunte para seu médico o que deve ser feito caso o tratamento cause desconforto.
- Faça exames regulares após o tratamento terminar.
- Continue com auto-exame mensal, mesmo que ambos os seios tenham sido removidos cirurgicamente, para que se possa perceber cedo a reincidência do câncer, caso haja.
Muitos serviços de suporte estão disponíveis para as mulheres com câncer de mama. A sobrevivência ao câncer de mama continua sendo aperfeiçoado.

A maior parte dos tumores são encontrados pelas próprias mulheres.

Quanto mais as mulheres fizerem o auto-exame regular, mais o câncer será constatado prematuramente.

Como a mamografia e outras tecnologias aperfeiçoam-se, o câncer tem sido detectado antes mesmo de sua existência ser sentida ou suspeita.

Detecção prematura aumentam grandemente as chances de sobrevivência e facilitam o êxito do tratamento. Para detectar o câncer prematuramente:
Faça um auto-exame mensalmente.
- Faça mamografias anuais a partir dos 50 anos
- Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação do seio.

Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor.

Como se livrar da ansiedade?


Fonte: artigo publicado na Revista Isto É Gente em 15/09/2003


Para se livrar da ansiedade, em primeiro lugar é preciso entendê-la.
A ansiedade é o resultado de um processo de aceleração de nossa mente. Ela é desencadeada pelo contato com o novo, com o desconhecido que, geralmente, representa uma ameaça para a nossa estabilidade.
Ao preferir o conhecido, a mente humana cria a ilusão de que temos que controlar tudo. Nos infringe a obrigação de antecipar os acontecimentos das nossas vidas, como se isso fosse nos livrar de todos os males.
Quando as sensações de instabilidade e de insegurança são classificadas em nossa mente como algo desagradável, das quais temos que nos livrar o mais rapidamente possível, começam a surgir os quadros ansiosos.
Pensamentos negativos, associados à sensação de perigo iminente, agitação e inquietação são algumas das tensões psíquicas que fazem parte desse processo.
Outros sintomas podem ser físicos: sudorese, boca constantemente seca, dores de cabeça, sensação de desmaio, aumento da intensidade e freqüência dos batimentos cardíacos, entre outros.
Vamos exemplificar:
Imaginemos a pessoa que vai fazer uma entrevista para um novo emprego no dia seguinte. Ela não conhece o entrevistador, não sabe qual a empresa que esta requerendo os seus serviços e não sabe exatamente o que ela deve falar para obter o emprego. Mais do que isso, não tem como obter todos estes dados na véspera da entrevista.

A mente começa: ?... o que eu devo falar?... como será o entrevistador?... qual será o perfil da empresa?...? e começa a acelerar em busca das respostas que não estão contidas dentro dela.

Dá-se o looping da ansiedade, pois quanto mais a mente não acha respostas dentro de si, dentro do pensamento, das experiências anteriores, mais ela se acelera, mais ela busca o controle e mais vai se acentuando a sensação de pressa. Assim, os sintomas da ansiedade vão se impregnando sobre o individuo e prejudicando o seu rendimento na entrevista.


Posto o problema, como lidar com a questão, como diminuir ou eliminar os efeitos dilacerantes da ansiedade sobre nós?


Para a ansiedade diminuir é preciso diminuir a atividade mental. A desaceleração da mente gera uma sensação de paz de espírito e de calma.


1 - Respire fundo, lenta e compassadamente pelo maior tempo que você for capaz, pois isto ajuda a desacelerar fisiologicamente o cérebro e por conseqüência a mente.
2- Entenda que quando um problema novo se configura a sua frente, a solução não esta na sua mente, não esta no seu pensamento, e sim no fato em si. Quando for possível, olhe para o novo, procure entendê-lo, aumente as suas informações e o seu conhecimento sobre ele. Não busque referencias anteriores, pois isto aumentara a sua ansiedade. Se não for possível olhar para o problema (como no exemplo da entrevista) procure não pensar nele, tente distrair a sua mente com outra coisa, brigue com ela para não pensar na entrevista e em suas conseqüências.
3-Aceite a falta de controle, abra mão da prepotência da sua mente e entenda que não somos deuses superpoderosos que tudo podemos controlar. Uma parte de nossa vida tem que entregar a Deus, ao destino a sorte e... Seja o que Deus quiser...
4 - Problemas e novidades se resolvem com ação e não com pensamento, é preciso fazer o melhor que esta a nosso alcance, focado, ligado no real. O que esta além do nosso melhor esforço não podemos controlar.
5 - Aceitar a possibilidade de perder, não querer ganhar a qualquer custo, pois isto acelera a mente e aumenta e muito a chance de derrota.
6 - Aceite conviver com a insegurança quando ela surgir a sua frente, não queira se livrar dela, não tenha pressa. Quanto mais você aceitar conviver com a insegurança, mais calmamente ela ira embora e mais a sua mente se acalmará. Quanto mais você tentar se livrar dela, mais ela se tornara ansiedade.
7 - Não se deixar enganar pela mente. Quando ela ficar buzinando internamente que o pior vai acontecer, usar a palavra mágica: ?Seja o que Deus quiser...?. ?Dane-se?.
Resumindo, mente acelerada é mente desequilibrada. Para livrar-nos da ansiedade, devemos aprender a escapar do seu domínio.

Uma boa digestão começa pela boca.


Fonte: Dr. Jorge Scaff Júnior (cirurgião-dentista e estomatologista)



Cada dente tem uma função específica na mastigação e a ausência de apenas um dente pode causar prejuízo ao processo digestivo.

Enquanto os incisivos e os caninos servem para cortar e dilacerar o alimento, os pré-molares e os molares trituram e moem.

A pessoa que não mastiga direito engole pedaços maiores e mais difíceis de serem digeridos, sobrecarregando o estômago.

Com o tempo, isso pode causar azia, refluxo, gastrite e outros problemas gastro-intestinais.

O enfraquecimento dos dentes devido a traumas (acidentes) ou à perda óssea são fatores que agravam este quadro e acometem principalmente os idosos.

Segundo o cirurgião-dentista e estomatologista, Jorge Scaff Júnior, "é comum o paciente tentar compensar a falta de um determinado grupo de dentes, forçando mais a mandíbula ou mastigando apenas de um lado, o que causa a chamada mordida torta. As conseqüências são dores de cabeça, dores musculares na região do pescoço e desgaste dos dentes". Em muitos casos, a melhor solução é optar pelo uso de próteses dentárias. "Contudo, ela tem que ser de boa qualidade e bem ajustada à boca do paciente, do contrário pode comprometer a mastigação e agravar ainda mais o problema", alerta Dr. Jorge.

A pessoa que não possui todos os dentes em boas condições acaba evitando certos alimentos essenciais à saúde, como carnes, verduras cruas e frutas, devido à dificuldade em mastigar.

Isso limita a dieta aos alimentos moles ou pastosos como mingau, sopas ralas e legumes muito cozidos, causando deficiência de vitaminas e nutrientes.

É importante incluir no cardápio do dia-a-dia pratos com couve-flor, brócolis (que ajuda a prevenir o câncer de estômago), cenoura e beterraba, ricas em vitamina A.

Entre as frutas, não podem faltar pêra e maçã, que facilitam a digestão, e manga, uma boa fonte de fibras.

Isso sem falar no aspecto psicológico.

Para o ser humano, comer é um ato social e é justamente na terceira idade que o convívio com os filhos e netos torna-se mais importante.

Para os idosos ou aqueles indivíduos que perderam um ou mais dentes, o ideal é procurar o dentista que irá indicar a prótese mais adequada.

Segundo Dr. Jorge "é comum o paciente nessas condições evitar sair para jantar fora ou almoçar na casa de parentes por vergonha ou insegurança.

Prazeres simples como saborear uma pipoca no cinema ou participar de um churrasco com os amigos acabam se transformando em momentos de tristeza e angústia”.
Algumas soluções podem ajudar a reverter esse panorama.

O primeiro passo é sempre a prevenção.

Para manter a boa saúde bucal, uma boa higiene é indispensável.

Deve-se escovar os dentes após cada refeição com uma escova macia e fazendo movimentos suaves para não machucar a gengiva.

O fio dental é outro aliado poderoso e tem de ser utilizado sempre antes da escovação, para a retirada dos resíduos maiores.
Função dos Dentes:

Os dentes são divididos em quatro grupos distintos, cada um com sua tarefa específica.

Veja quais são eles:

Incisivos: são os quatro dentes da frente, que dão início ao processo de mastigação e têm a função de cortar o alimento.

Caninos: quatro dentes localizados ao lado dos incisivos. São maiores e mais fortes dentes da boca e servem para dilacerar.

Pré-molares: formam quatro pares de dentes (oito no total), que se localizam logo após os caninos. Muito parecidos com os molares, o trabalho deles é triturar o alimento, deixando-o em porções menores.

Molares: são os últimos dentes da boca, distribuídos em quatro conjuntos de três dentes (12 no total). São responsáveis pela fase final da mastigação, moendo o alimento, antes da deglutição.

Estamos envelhecendo mais rapidamente?

Autor: Liz Ward - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Há poucas diferenças físicas entre um grupo de alunos da primeira série. Porém, se você der uma olhada no mesmo grupo 65 anos depois, as diferenças físicas são em número muito maior do que as semelhanças. Alguns serão símbolos da saúde, ao passo que outros estarão lutando com um ou mais problemas crônicos. Uns estarão vigorosos; outros, letárgicos.
Os genes e o ambiente são apenas alguns dos fatores que podem afetar ou causar o envelhecimento.

À medida que envelhecemos, vamos ficando cada vez menos fisicamente parecidos com nossos semelhantes. Isso acontece em razão da soma de nossas experiências de vida.

Aos seis anos, ainda não aconteceu muita coisa a nossos corpos a ponto de nos deixar radicalmente diferentes dos outros.

Na meia-idade e na terceira idade, já tivemos décadas para desenvolver e manter hábitos que causam grandes impactos sobre nossa saúde, tanto positiva quanto negativamente.
O ambiente também afeta nossa saúde, incluindo o local onde trabalhamos e vivemos e o quanto nos expomos a doenças contagiosas.

O ato de envelhecer é universal, mas cada um de nós passa por isso de maneiras diferentes.
Quando estamos velhos?
O envelhecimento pode até ser inevitável, mas o ritmo em que ele acontece não é.

O motivo e a maneira como nossos corpos envelhecem ainda estão envoltos em bastante mistério, embora estejamos aprendendo mais a cada ano que passa.

Os cientistas, no entanto, acreditam que a idade cronológica tem pouco a ver com a idade biológica, ou seja, o número de velas em seu bolo de aniversário só funciona como um marcador de tempo e, na verdade, diz muito pouco sobre sua saúde.
Natureza ou criação?
As complexidades do envelhecimento dificultam a descoberta do motivo exato pelo qual uma pessoa envelhece bem, enquanto outra parece e age como se fosse mais velha do que realmente é. Boa saúde e resistência são passados de geração para geração como olhos azuis e cabelos loiros? Ou será que são produto do ambiente, incluindo os alimentos que comemos, a exposição a compostos químicos perigosos ou doenças contagiosas ou a falta de exercícios regulares? Certamente todos têm sua importância, mas ainda não sabemos qual exerce mais influência.
Os genes são muito bons em prever a saúde e a longevidade, ou doenças e morte, mas são apenas uma parte da história toda. Se seus pais e avós chegaram bem aos 90 anos, são boas as chances de que você também consiga, contanto que não abuse de seu corpo no meio do caminho (cientistas dizem que toda a genética pára de exercer influência quando chegamos aos 80, pois a partir daí o histórico familiar não afeta a longevidade, ou afeta pouquíssimo).
Caso seu pai tenha morrido jovem com um ataque do coração ou sua mãe tenha tido câncer, você pode estar geneticamente predisposto a ter essas doenças.

Os cientistas do Projeto Genoma Humano continuam a descobrir mais e mais determinantes genéticos para doenças crônicas e fatais.
Embora os genes determinem, parcialmente, quem irá desenvolver problemas crônicos que aceleram o processo de envelhecimento, como câncer e doenças cardíacas, não há dúvidas de que um estilo de vida saudável é sua melhor arma contra seus genes, ou mesmo a chave de ouro, caso já tenha genes bons.
Um homem cujos pais e irmãos tenham morrido de ataque cardíaco durante os 40 e 50 anos de idade pode escapar do mesmo destino ao se exercitar regularmente e manter seus níveis de colesterol e peso corporal sob controle. Por outro lado, um homem sem nenhuma predisposição genética para doenças do coração pode criar problemas cardíacos se comer alimentos gordurosos e que obstruem as artérias ou levar um estilo de vida totalmente sedentário.
Estilos de vida saudáveis atrasam várias das mudanças trazidas pela idade e nunca é tarde demais para pegar a estrada da saúde.

Ingerir alimentos nutritivos ajuda muito a garantir a boa saúde; por exemplo, obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D em qualquer idade irá retardar o início e a progressão da osteoporose, uma doença óssea que causa dor, fraturas, hospitalização e até morte para os mais velhos.
Caso seja um fumante e decida parar, em qualquer momento de sua vida, já terá diminuídas as chances de ter um ataque cardíaco. Praticar exercícios ou tornar-se mais ativo fisicamente aumenta o funcionamento pulmonar e diminui o risco de um ataque cardíaco, independentemente de sua idade.
Como envelhecemos?
As células, unidade mais básica do corpo, estão no cerne de qualquer discussão sobre o envelhecimento.

Temos trilhões de células e elas se dividem em diferentes tecidos que compõem órgãos, como seu cérebro, coração e pele.
Algumas células, como as que revestem o trato gastrointestinal, reproduzem-se continuamente, ao passo que outras, como as células no interior das artérias, ficam dormentes e se replicam em resposta a ferimentos.

Há outras, contudo, incluindo as células cardíacas, nervosas e musculares, que não podem se reproduzir. Algumas dessas células que não se reproduzem possuem curtos períodos de vida e devem ser substituídas continuamente por outras células (células vermelhas e brancas do sangue são bons exemplos disso).
Outras, como as células nervosas e cardíacas, vivem por anos ou até décadas.

Ao longo do tempo, a morte celular ocorre em um ritmo mais rápido do que a produção celular, o que nos deixa com menos células. Como resultado, ficamos com uma capacidade menor de reparar o desgaste do corpo e com nosso sistema imunológico comprometido. Acabamos ficando mais suscetíveis a infecções e menos eficientes na tarefa de procurar e destruir células mutantes que poderiam causar tumores. Na verdade, vários adultos mais velhos sucumbem a problemas a que teriam resistido quando eram mais jovens.
Embora a morte celular seja a base necessária para a compreensão do processo de envelhecimento, não é o único fator. Esse processo é extremamente complicado e costuma ser difícil distingüir entre as alterações que são resultado do tempo e as que derivam de condições médicas mais comuns, incluindo pressão alta e doenças cardíacas.
O envelhecimento é o declínio inevitável da resistência do corpo levando à diminuição das capacidades, tanto mentais quanto físicas. Algumas alterações da idade afetam a todos nós. Um exemplo é a diminuição da qualidade da visão: consideramos normal a necessidade de óculos para compensar a perda de visão, principalmente porque esse problema afeta todo mundo que viver muito tempo.
Por outro lado, a catarata, formações no cristalino do olho que nublam nossa visão, pode ser prevenida e não é considerada parte do processo de envelhecimento, apesar de surgir predominante em pessoas mais velhas.

Para complicar ainda mais, os órgãos envelhecem em velocidades diferentes, o que explica o motivo de alguém de 50 anos conseguir ouvir tão bem quanto alguém 20 anos mais novo, mas, ao mesmo tempo, ter artrite e pressão alta.
Há várias teorias sobre as causas do envelhecimento. Algumas dizem que o envelhecimento está pré-programado em nossas células, ao passo que outras afirmam que o envelhecimento é o principal resultado dos danos sofridos por nossas células.

Embora ninguém consiga realmente explicar o processo do envelhecimento por completo, aí vai uma amostra:
Que som é esse?

De acordo com a teoria, é seu relógio biológico, movendo-se a um ritmo pré-determinado.

Essa mesma teoria diz que o DNA, o material genético das células, tem a data de morte marcada desde o dia em que você nasce. Embora essa teoria pareça fatalista na superfície, lembre-se de que biologia não tem nada a ver com destino. Não dá para mudar seus genes, mas é possível diminuir o ritmo do tempo com boa alimentação e atividade física regular.
Seu corpo produz hormônios que ajudam a regular inúmeras funções, incluindo crescimento, comportamento, reprodução e sistema imunológico.

Na juventude, a produção hormonal é alta, mas, conforme se vai envelhecendo, os níveis hormonais caem diminuindo a capacidade do corpo de se reparar e se manter funcionando perfeitamente.
O trabalho das células produz dejetos. Ao longo do tempo, as células acabam produzindo mais dejetos do que conseguem eliminar, o que pode afetar sua própria capacidade de funcionamento e lentamente levar à morte.

A lipofuscina, ou pigmento do envelhecimento, é um dos dejetos encontrados principalmente em células nervosas e nos músculos cardíacos. A lipofuscina, que liga gordura a proteínas nas células, vai se acumulando com o tempo e pode interferir no funcionamento celular.
O colágeno da proteína está no centro dessa teoria. O colágeno, algo como a cola do corpo, é uma das proteínas mais comuns na composição da pele, ossos, ligamentos e tendões. Na juventude, ele é flexível, mas conforme envelhecemos vai se tornando mais rígido e encolhe. É por isso que sua pele fica menos elástica do que antes.
Deixando a estética de lado, ligações cruzadas podem bloquear o transporte de nutrientes para as células e obstruir a remoção de dejetos.

Os radicais livres são saqueadores que circulam por seu corpo, prontos a atacar células saudáveis, sendo produzidos como parte das milhões de reações químicas realizadas por seu corpo para sustentar a vida.
Além disso, seu corpo também produz radicais livres em resposta a toxinas do ambiente, como quantidade excessiva de exposição desprotegida à luz do sol e à fumaça do cigarro. Os radicais livres oxidam suas células (assim como o metal, que enferruja).

Como são moléculas desequilibradas e voláteis, sacrificam as células saudáveis para ficarem mais estáveis.
Ao fazer isso, os radicais livres destroem ou alteram o DNA, o diagrama genético da célula, e afetam várias outras funções celulares.

Os radicais livres podem matar as células como resultado de seus ataques ou criar células mutantes que levam a outros problemas crônicos, incluindo câncer e doenças cardíacas. Felizmente, o corpo tem um sofisticado sistema de defesa contra os radicais livres. Infelizmente, porém, essas defesas perdem eficácia com o tempo e os danos celulares se tornam maiores.
Essa teoria também poderia ser chamada de Teoria Use e Perca.

A idéia é de que o uso e o excesso de uso dos órgãos os deixa cada vez mais perto da destruição. Acredita-se que a alimentação ruim, o excesso de álcool e o fumo aceleram o desgaste natural do corpo.

Com a idade, o corpo perde sua capacidade de se reparar.
Como ocorre o desgaste?

Os radicais livres, que causam os danos celulares, podem ser os culpados.

Assim como a idéia do desgaste, essa teoria diz que você nasce com uma certa quantidade de energia. Se viver em ritmo "rápido", vai morrer jovem, já que usou suas reservas de energia mais rapidamente. Já as "pessoas relaxadas", que sofrem menos estresse e levam a vida com mais tranqüilidade, conseguiriam viver mais se essa teoria se mostrar correta.
A defesa mais importante contra germes e toxinas é um sistema imunológico forte. São as células brancas que englobam e destroem possíveis pestes, como as bactérias e os vírus. Além disso, elas ainda fabricam anticorpos, os "soldados" que patrulham a corrente sangüínea, atacando e desarmando qualquer substância que não reconheçam como parte do corpo.
O problema é que o sistema imunológico perde sua eficiência com o tempo, fazendo com que menos anticorpos sejam produzidos e aumentando seu risco de contrair infecções.

E mais: o corpo pode começar a produzir anticorpos que destroem seu próprio tecido, as chamadas doenças auto-imunes, como lúpus e artrite reumatóide.

Elizabeth Ward, M.S., R.D., é nutricionista e escritora. Ela escreveu ou co-escreveu cinco livros, incluindo Super nutrition after 50 (Supernutrição após os 50) e The complete idiot's guide to feeding your baby and toddler (O guia básico completo para alimentar seu bebê). Ward é a editora de nutrição de Muscle & Fitness Hers, editora colaboradora da Environmental Nutrition e escritora colaboradora do site WebMD.com.
Jeffrey Blumberg, Ph.D., F.A.C.N., C.N.S. é professor de ciência e políticas nutricionais e diretor do Laboratório de Pesquisa de Antioxidantes no Centro de Pesquisas Jean Mayer sobre Envelhecimento, mantido pelo Departamento de Agricultura dos EUA, na Tufts University. Além de já ter redigido mais de 180 artigos de pesquisa em publicações científicas analisadas por seus colegas, ele trabalhou no Surgeon General's Workshop sobre Promoção da Saúde e Envelhecimento, no Comitê de Medicina Esportiva do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, na Diretoria da American Aging Association (Associação Americana de Envelhecimento), na Consulta da OMS/OAA para a Preparação e Uso de Diretrizes Nutricionais Baseadas em Alimentos, no Comitê Conselheiro de Alimentos da FDA (Administração de Drogas e Alimentos dos EUA) e na Consulta Especializada da OMS para o Desenvolvimento de Diretrizes Alimentares para os Idosos. Atualmente faz parte da diretoria editorial de várias publicações científicas, entre elas o Journal of the American College of Nutrition, o Journal of Nutrition for the Elderly, o Journal of Medicinal Food e o Antioxidants & Redox Signaling.

Essas informações só têm fim ilustrativo. ELAS NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS CONSELHOS MÉDICOS. Nem os editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora assumem a responsabilidade por quaisquer conseqüências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, alteração de dieta, ação ou aplicação de medicamentos decorrentes da leitura ou do seguimento das instruções contidas neste artigo. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina e não substituem o conselho de seu médico ou outro profissional da área da saúde. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar o aconselhamento de seu médico ou outro profissional da área da saúde.
Liz Ward. "HowStuffWorks - O que provoca o envelhecimento?". Publicado em 19 de agosto de 2007 (atualizado em 24 de outubro de 2007) http://saude.hsw.uol.com.br/causas-do-envelhecimento.htm (02 de junho de 2008)

Alimente-se de humor.


Autor: Anna Christina Machado Moreira de Castilho


Por que quando estamos com muita fome ficamos irritados?
Nosso humor é modulado por um neurotransmissor importante: a SEROTONINA, substância que quando em baixos níveis causa ansiedade, nervosismo e sensação de depressão.
Na falta de alimento, a produção desta substância diminui, provocando nervosismo e vontade de consumir determinados alimentos ricos em açúcar e gordura como o chocolate. Na verdade esse mecanismo é uma defesa natural do organismo; que ocorre pela falta de carboidratos, provocando hipoglicemia, mal-estar, queda de humor e irritabilidade.
Os carboidratos estão relacionados ao bom humor porque no organismo eles também atuam como precursores da serotonina, portanto, coma adequadamente alimentos que contenham carboidratos adequadamente, de forma a manter seus níveis de serotonina mais estáveis, o que lhe garantirá sentir-se tranqüilo, calmo e feliz.
Jamais restrinja carboidratos, que são a principal fonte de energia de sua alimentação! Prefira sempre as versões integrais que além de fornecerem energia, são mais nutritivas que os refinados e possuem fibras, promovendo uma maior saciedade. A cafeína pode causar uma alteração no sistema nervoso central em indivíduos mais sensíveis e causar insônia, irritabilidade, ansiedade e nervosismo. Algumas pesquisas também relacionam a cafeína à enxaqueca. Portanto, modere a quantidade se observar que seu organismo é mais sensível a ela. Sabe onde encontramos cafeína? Ela é encontrada no café, no chá preto, no chá verde, nos refrigerantes a base de cola e no chocolate!A carne vermelha não interfere de forma direta no humor, mas pode interferir na sua disposição; pois é um alimento rico em ferro, nutriente importante na formação da hemoglobina e a sua falta pode causar a sensação de cansaço.
Outro nutriente importante é a proteína que é formada por aminoácidos, nutrientes fundamentais para uma ótima disposição física! Além da carne, encontramos aminoácidos nos peixes, frango, leite e derivados.E o famoso pó de guaraná? Será que ele realmente melhora a disposição? Por conter cafeína, ele atua da mesma forma que o café no sistema nervoso central. A diferença é que ele é dose adaptativa, ou seja, se você consome X, o organismo depois de um tempo se acostuma e você provavelmente deverá aumentar a dose para sentir esse efeito. Mas vá com calma, pois algumas pessoas com problemas de taquicardia devem ter cuidado ao consumi-lo já que ele também acelera os batimentos cardíacos. Para que funcione prefira o original em pó e não os xaropes ou refrescos.Antes de pensar em alimentos isolados, seria interessante primeiramente organizar suas refeições do dia para depois introduzir ou retirar alguns alimentos específicos. Ao acordar faça do seu café da manhã uma refeição completa: com frutas, cereais ou pão (integrais), leite ou iogurte (desnatados), queijo magro, etc; faça um lanche no meio da manhã (barra de cereal pode ser uma opção, ou frutas secas ou iogurtes desnatados). No almoço, se gostar, inclua arroz e feijão, carne magra e salada ou outro prato criativo como uma panqueca de ricota com molho de espinafre. Para o lanche da tarde: pão integral com frios magros e frutas (ou suco), geralmente sacia mais e evitam os “beliscos” típicos deste horário. No jantar invista em uma porção de salada ou legumes cozidos, arroz integral e um grelhado. Comer só legume não é suficiente para manter o seu humor em alta. Apesar de conterem vitaminas e minerais importantes para modulação do humor, contém pouco carboidrato, fundamental para o BOM HUMOR. Se quiser reserve uma hora para o chocolatinho do dia, mas cuide-se para não exagerar!O lêvedo de cerveja é um suplemente natural, rico em proteínas, carboidratos e vitaminas do complexo B que ativam o metabolismo. Só tome cuidado para que ele não aumente seu apetite. Ele é um EXCELENTE antiestressante principalmente quando consumidos com prazer!!!! Pode ser utilizado em vitaminas, sopas e sucos e encontrado em lojas de produtos naturais. Evite os alimentos que não lhe proporcionam uma sensação de bem estar, que lhe deixem mais irritado ou com dores de cabeça.
Excesso de adoçante, refrigerantes, frituras, bebidas alcoólicas e carne vermelha, são prejudiciais, mas se isso acontecer, invista no cálcio presente no iogurte e leite, no magnésio abundante na banana e cereais integrais, e no triptofano presente no arroz integral, pão integral e leite.Se alimente de maneira equilibrada e colorida para ter boa saúde e bom humor!
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(*) Anna Christina Machado Moreira de Castilho é Nutricionista e Consultora.

Espelho, espelho meu...amigo ou inimigo? (SR)


Autor: Sergio L.M.Rocha (*)


Por que será que os espelhos exercem tanto fascínio sobre os seres humanos?

Sabe por quê?
Por que ele nunca mente. Ele é verdadeiro demais, contundente demais, sincero demais, muitas vezes, mais do que nós mesmos.

Ele reflete o conteúdo do que se passa em nossos corações e em nossas consciências.

Ele reflete muito mais do que nossas simples silhuetas.

Quem de nós, resiste a dar aquela "olhadinha", mesmo que disfarçadamente, quando nos vemos diante de um espelho? Você não?

Quem nunca passou horas conversando ou olhando para ele, que atire a primeira pedra.
Entre as mulheres, com certeza, existe uma relação de amor e ódio.
Quantos já não foram quebrados por elas, numa ou outra crise?

Quantos não foram virados de costas, após uma briga daquelas?
Ele guarda nossos segredos mais íntimos. É o nosso grande professor, conselheiro e confidente.
É ele quem nos diz, se estamos bem ou não, se estamos bem vestidos ou não, se estamos com boa aparência ou não, melhor sorrindo ou sérios; tristes ou alegres;

...Quantas vezes não fomos desaconselhados por ele, a usar esta ou aquela roupa, usar este ou aquele penteado; a utilizar ou não determinada expressão facial;

... chegando até a nos fazer desistir de sair?

Amigo ou inimigo?

Amigo, por que é sábio, tolerante e paciente. Já perceberam o tempo que ele fica à nossa disposição, sem reclamar?

Inimigo, quando nos diz na cara, o seu descontentamento com a nossa própria imagem, o que pode desagradar e deprimir, levando muitos, às vezes, a perder o seu equilíbrio emocional. Ele é nosso companheiro diário.

Na verdade, amigo ou inimigo, é para ele que olhamos logo que acordamos.

Mostramos-nos como somos, sem disfarces, sem qualquer pudor.

E você, o que reflete o seu espelho?


(*) Sergio L.M. Rocha é administradorde empresas e consultor.