domingo, 13 de dezembro de 2009

Finalidade das aflições.


Autor: pelo espírito de Joanna de Ângelis, por Divaldo Pereira Franco.

"A aflição a respeito dos acontecimentos do dia-a-dia deve ceder lugar à confiança na execução salutar do teu programa renovador.

O trabalho é meio de progresso, eficiente instrumento de que dispõe a vida para fomentar riquezas.

O insucesso, desse modo, em qualquer realização, é ocorrência normal, enquadrada na metodologia do processo realizador.

Constituindo técnica de aprendizagem valiosa, enseja mais segura conduta em relação aos futuros cometimentos.

Assim, a aflição em torno do amanhã é destituída de fundamento, pois que ao home cabe reformular, para melhor, conceitos e atos, armando-se de valor e coragem para lutar sempre.

A aflição advém da insegurança pessoal que tipifica o homem sem fé.

Quando te equipes com os recursos da meditação e da prece, a fé abrirá clareiras luminosas ma tua noite íntima, brindando-te com equilíbrio diante de todas as circunstâncias, mesmo aquelas que se te apresentam aziagas.

O homem, que confia em Deus, não tem por que se afligir, porquanto sabe que está engajado no programa divino, acontecendo-lhe sempre o que se lhe torna melhor para a própria evolução.

Utilizando-se com lucidez do seu livre-arbítrio, colhe o resultado dos seus investimentos, não desperdiçando os valores de que dispõe em aventuras infelizes.

A aflição é nuvem no céu do discernimento humano, produzindo dificuldades evitáveis.

Não que se deva enregelar os sentimentos, de modo a não experimentar aflições; mas sim , de entendê-las e comandá-las, retirando os lucros morais que tais dores propiciam.

Os aflitos se fazem precipitados ou se deixam cair nas depressões anestesiantes, negando-se uma conduta edificante.

Perturbam-se e atrapalham a ação positiva daqueles que se lhes acercam para ajudar.

Certamente, ninguém atravessa a existência corporal sem experimentar aflições. No entanto, recebê-las com discernimento e valor. É o dever que faculta ao aflito a bem aventurança.

Desse modo, envida todos os esforços possíveis para solucionar os teus problemas e acalmar-te.

Além das tuas possibilidades surgem os recursos de Deus, que ignoras.

Ele sabe o que é de mais útil para ti, embora, na dor, te pareçam, tais providências, muito penosas.

O rio alcança o mar contornado, antes, os obstáculos, e seguindo o ligeiro declive do seu leito para avançar pelo curso ondulado, até atingir a largueza da meta que o aguarda à frente.

A árvore rompe a casca das emente onde dorme, abrindo brecha na crosta da terra, sofrendo as pragas e as intempéries, até logra a plenitude a que se destina, dede quando se encontrava na concha do grão.

O homem espiritual vencerá os atavismos a que se junge, lapidado pelas aflições que lhe constituem desafios da vida, mas que o fortalecem, etapa a etapa, até o cume da sua glória.

Aceita, pois, as aflições conforme a finalidade a que se destinam, com fé e paciência, vencendo-as uma a uma, até o momento da libertação que te concederá o louro da vitória.

Recorda-te, pó fim de Jesus Cristo.

Quem o encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflição,

Impregna-te d’Ele, e sê feliz, sem mais controvérsia."

Um comentário:

Rosinha Filgueiras disse...

Este texto tão belo quanto pertinente trouxe-me serenidade, confiança e aquietou meu coração. Estava me sentindo aflita, sim, mas ao mesmo tempo desconfortável com tal sentimento.
Uma vez mais quem interfere no meu processo evolutivo é Joanna de Ângelis com seu profundo conhecimento da alma humana e incomensurável amor ao próximo.
Obrigadíssima, Sergio,amigo especial, pela bendita oportunidade de saciar minha sede nesta fonte da mais pura e cristalina água...
Ao final da leitura pude trazer a minha tela mental a imagem de Jesus caminhando em minha direção com os braços estendidos e dizendo uma vez mais: "... eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida..."

Abraços fraternos,
Rosinha