quarta-feira, 13 de abril de 2011

Buraco na camada de ozônio atinge nível recorde no Ártico, em abril de 2011

Fonte: G1, em São Paulo (*) 

Perda foi de 40% registrada durante o inverno no hemisfério norte.
Alerta é da Organização Meteorológica Mundial.


Imagem da agência espacial europeia mostra a
temperatura baixa na região sobre a qual está o
buraco na camada de ozônio do Ártico. (Foto: ESA)

O buraco na camada de ozônio acima do Ártico chegou a nível recorde segundo informações da Organização Meteorológica Mundial divulgadas nesta terça-feira (5/4/2011). A diminuição na camada acima da área chegou a 40% durante o inverno no hemisfério norte. O recorde anterior era de 30%.

Para a OMM, substâncias que destroem a camada de ozônio continuam a ser emitidas como o clorofluorcarbonetos (CFCs) - lançados na atmosfesta por extintores de incêndio, sprays e refrigeradores. Apesar de recorde, o número já era esperado pelos especialistas do órgão ligado às Nações Unidas (ONU).

A perda de ozônio na atmosfera também acontece sobre a região da Antártida. Mas segundo a OMM, os danos na região polar do hemisfério sul estão diminuindo com o tempo, com a recuperação da camada no local.

Proteção

A camada protege a superfície terrestre da exposição exagerada a raios ultravioletas, que podem causar câncer na pele, cataratas nos olhos e comprometer o sistema de defesa do corpo de humanos. Os danos também atingem outros animais e plantações.

A medição foi feita durante o inverno no hemisfério norte, que terminou durante o mês de março. Segundo a OMM, o frio excessivo na estratosfera - região onde fica a camada de ozônio - pode ser uma das causas para a diminuição recorde.

Quando a temperatura nesta parte da atmosfera - entre 10 a 50 quilômetros de altitude, acima da maior montanha da Terra, o Everest, com 8.849 metros de altura - fica abaixo de 78 graus Celsius negativos, o efeito nocivo na camada de ozônio acontece, já que nuvens se formam nas regiões polares e reagem com a camada.

O Protocolo de Montreal, estabelecido há 31 anos, havia combatido o uso de substâncias emissoras de CFCs, mas, para o braço meteorológico da ONU, a causa para a perda de ozônio ainda está ligada a atividades humanas que destroem a camada. O objetivo final do acordo é que os níveis de destruição da camada sejam menores do que eram em 1980.

(*) Artigo extraído de http://www.portaldoconsumidor.gov.br/

Um comentário:

Unknown disse...

Preocupante... Cada vez mais preocupante... Bjos, Serginho!