Autor: Sergio L. Rocha(*)
Devemos caminhar nesta estrada deixando-nos guiar pela nossa essência.
Penso que, se refletirmos com mais profundidade nos conscientizaremos de que realmente tudo o que aconteceu em nossas vidas no passado e todas as escolhas que fizemos são responsáveis pelo que somos atualmente.
É verdade, tudo isto está à nossa disposição, para que decidamos, mas são poucas as pessoas que conseguem ter consciência disso, por que a maioria passa a vida desatenta, cuidando das suas riquezas materiais, status, sua fome, miséria, doenças e outras situações e tentações e que o mundo oferece.
Quando colocamos toda a nossa atenção nos acontecimentos, expandimos nossa percepção para além do horizonte visível.
Para que isso aconteça é preciso estar atento o tempo todo, estar “ligado”, como se diz na gíria.
Ao identificarmos situações que nos remetam a essas reflexões, precisamos considerá-las, e para que isso aconteça, temos que, antes de tudo, adquirir um estado de muita tranqüilidade, paz interior e de receptividade, por que, o que virá a partir deste momento, colocará o nosso pensamento em profundo movimento, como um navio num mar bravio.
Precisaremos lutar muito contra os porquês, para não cair na areia movediça, que representa a nossa tentativa de buscar explicações para algo além da compreensão da inteligência humana, ou seja, ou aceitamos o que a nossa intuição nos diz ou não aceitamos, esse é o caminho.
Todo o nosso poder de atenção e de concentração deverá ser utilizado neste momento, por que é nele que perceberemos como estas forças estão agindo sobre nós. A nossa intuição é um agente importantíssimo, pois será ela quem nos permitirá fazer as escolhas.
Costumo dizer que a intuição é a forma que Deus encontrou para conversar conosco, portanto, quando a intuição “Fala”, eu “Ouço” e ainda, consulto os meus quatro anjos da guarda.
O que está à minha frente, me segura e diz – Espere, pede para que eu vá com cuidado, pense um pouco mais,...; O que está às minhas costas, me empurra, e diz Vá, para que eu faça logo, vá em frente, que não tenha receios,...; o que esta à minha direita, me diz – Lembre-se, como a dizer, pense em todas as hipóteses, não deixe passar nada,... e o da esquerda me diz- Esqueça, o equivale a perdoe, reconsidere, negocie, tente se colocar no lugar do outro,...
Com estes quatro conselhos é que sigo caminhando nesta estrada.
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(*) Sergio L. M. Rocha é Administrador de empresas e consultor.
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