Autor: Sergio L.M. Rocha (*)
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É triste, nostalgico,... mas é real.
As palavras na boca do povo, tomaram outros significados, bem diferentes do que o dicionário continua, ainda, a nos dizer.
É muito comum hoje, uma pessoa se classificar como esperta quando, na verdade, está sendo desonesta; ética, quando na verdade se comporta na defesa de condutas antagônicas às esperadas, principalmente visando benefícios em favor de si ou de um pequeno grupo, sem se importar se as ações são justas ou injustas, boas ou más, certas ou erradas, considerando a sociedade como um todo.
As palavras na boca do povo, tomaram outros significados, bem diferentes do que o dicionário continua, ainda, a nos dizer.
É muito comum hoje, uma pessoa se classificar como esperta quando, na verdade, está sendo desonesta; ética, quando na verdade se comporta na defesa de condutas antagônicas às esperadas, principalmente visando benefícios em favor de si ou de um pequeno grupo, sem se importar se as ações são justas ou injustas, boas ou más, certas ou erradas, considerando a sociedade como um todo.
Amor, hoje é entendido, na maioria das vezes, como algo quase sempre erótico ou de com interesses sexuais, assim como os verbos comer, dar, trepar, amar, gozar, chupar, mamar, alisar, tocar, sentir, lamber, ... que bastam ser pronunciados para provocar em quem as ouve, mudanças nas suas expressões.
Mentira, é visto como instrumento de marketing, seja pessoal ou material, ou como capacidade intelectual e criativa do indivíduo para elaborar situações que o destaquem na mídia. Hoje é motivo de orgulho, ontem era de vergonha. Existem até presidentes se mostrando hábeis no seu emprego.
Palavra, nada mais é senão a classificação literária, como promessa verbal já não faz mais sentido. Hoje, parte-se da premissa de que ninguém é mais confiável.
Respeito, virou piada ou descaso.
Gentileza, atualmente virou sinônimo de profeta, pelo menos no Rio.
Há muito mais a dizer, mas paro aqui para não chorar.
Digo, que quem comeu o verdadeiro pão de forma de Petrópolis e chupou balas Ruth, sabe qual é o gosto e o aroma característicos de cada um, quem nunca comeu, não vai saber nunca, por que não existe mais, a não ser o nome. Portanto, os que tiveram este privilégio que curtam o seu saudosismo justificado.
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(*) Sergio L.M. Rocha, é administrador de empresas e consultor.
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