terça-feira, 17 de junho de 2008

Retrato de mãe.

tradução do original de D. Ramóm Angel Jara Bispo e Orador Chileno

“ Uma pessoa que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;
Uma pessoa que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma ancião(ã) e, na velhice, o admirável vigor da juventude;
Se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída age com a simplicidade de uma criança;
Uma pessoa que sendo pobre, tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
Sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
Uma pessoa que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor, porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço, e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa pessoa não me exijas o nome, se não quiseres que turve de lágrimas esta lembrança, porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o esboço do retrato daquela pessoa que verdadeiramente soube ser sua MÃE.

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