Suplemento Agrícola ( Jornal O Estadão)
Ela é uma das espécies vegetais mais antigas e contemporânea dos dinossauros: é a Dicksonia selowiana, conhecida como samambaia -açu (em tupi açu = grande) de cujo tronco se extrai o xaxim - amatéria-prima para a fabricação de vasos e substratos.
Planta típica da Mata Atlântica, está na lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção (Ibama), em razão da sua intensa exploração comercial destinada à jardinagem e floricultura. Pode alcançar 10 metros de altura, como uma palmeira; era abundante na Serra do Mar, do Rio deJaneiro ao Rio Grande do Sul, habitando os locais bem úmidos. Verdadeiro fóssil vivo das florestas pré-históricas. Há outras grandes samambaias no Brasil e no mundo. Contudo, essa espécie atualmente encontra-se em risco de extinção, a ponto de a extração e exploração comercial da samambaia-açu, estar proibida em todo o território nacional através da Resolução Conama 278/1 de 24 de maio de 2001.
Planta típica da Mata Atlântica, está na lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção (Ibama), em razão da sua intensa exploração comercial destinada à jardinagem e floricultura. Pode alcançar 10 metros de altura, como uma palmeira; era abundante na Serra do Mar, do Rio deJaneiro ao Rio Grande do Sul, habitando os locais bem úmidos. Verdadeiro fóssil vivo das florestas pré-históricas. Há outras grandes samambaias no Brasil e no mundo. Contudo, essa espécie atualmente encontra-se em risco de extinção, a ponto de a extração e exploração comercial da samambaia-açu, estar proibida em todo o território nacional através da Resolução Conama 278/1 de 24 de maio de 2001.
Por essa razão, todo material que possa substituir o uso dessa espécie é mais do que bem-vindo, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico.
Para obter mais informações científicas e, ao mesmo tempo, maior controle sobre a extração e comercialização da espécie, o Ibama formou, no ano 2000, o Grupo Técnico de Conservação de Pteridófilas, com a participação de especialistas do governo e das universidades federais de SantaCatarina e do Rio Grande do Sul.
A principal meta era estabelecer formas sustentáveis de exploração da espécie. Já no ano 2001, uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) passou a proibir a extração dessa espécie da mata.
A área de maior ocorrência do xaxim na Mata Atlântica é a Floresta das Araucárias, nos estados do Sul do país e é justamente lá que acontece a maior exploração da planta.
Segundo declaração de Jefferson Prado, pesquisador do Instituto de Botânica de São Paulo, publicada na Revista Natureza (junho/2002), a velocidade de crescimento da samambaiaçu varia, mas costuma ser muito lenta - geralmente ela cresce cerca de 5 a 8 cm por ano. Por essa medida, estima-se que para conseguir um vaso com 40 a 50 cm de diâmetro são extraídas da mata samambaia-açus com idade mínima de 50 anos!
Hoje, existem no mercado produtos alternativos que substituem o xaxim, como vasos fabricados a partir da fibra do coco e também substratos como palha de coco, ardósia e carvão. Ao optar por estes produtos estamos ajudando a preservar a existência da Dicksonia selowiana nas matas.
Aproveitamento da fibra de coco para substituir o xaxim.
Já foi descoberto que as cascas de coco além de servirem como adubo orgânico, prestam-se bem para fabricação vasos, em substituição ao tradicional xaxim.
Para se ter uma idéia do volume de cascas de coco produzido por ano no País, Philippe Jean, doProjeto Coco Verde, afirma que apenas no verão o Rio de Janeiro produz 600 toneladas do produto. "É uma das maiores fontes de resíduos sólidos e um grave problema, principalmente se levarmos em conta que as cascas de coco levam de 8 a 12 anos para se decomporem nos aterros sanitários.
Para obter mais informações científicas e, ao mesmo tempo, maior controle sobre a extração e comercialização da espécie, o Ibama formou, no ano 2000, o Grupo Técnico de Conservação de Pteridófilas, com a participação de especialistas do governo e das universidades federais de SantaCatarina e do Rio Grande do Sul.
A principal meta era estabelecer formas sustentáveis de exploração da espécie. Já no ano 2001, uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) passou a proibir a extração dessa espécie da mata.
A área de maior ocorrência do xaxim na Mata Atlântica é a Floresta das Araucárias, nos estados do Sul do país e é justamente lá que acontece a maior exploração da planta.
Segundo declaração de Jefferson Prado, pesquisador do Instituto de Botânica de São Paulo, publicada na Revista Natureza (junho/2002), a velocidade de crescimento da samambaiaçu varia, mas costuma ser muito lenta - geralmente ela cresce cerca de 5 a 8 cm por ano. Por essa medida, estima-se que para conseguir um vaso com 40 a 50 cm de diâmetro são extraídas da mata samambaia-açus com idade mínima de 50 anos!
Hoje, existem no mercado produtos alternativos que substituem o xaxim, como vasos fabricados a partir da fibra do coco e também substratos como palha de coco, ardósia e carvão. Ao optar por estes produtos estamos ajudando a preservar a existência da Dicksonia selowiana nas matas.
Aproveitamento da fibra de coco para substituir o xaxim.
Já foi descoberto que as cascas de coco além de servirem como adubo orgânico, prestam-se bem para fabricação vasos, em substituição ao tradicional xaxim.
Para se ter uma idéia do volume de cascas de coco produzido por ano no País, Philippe Jean, doProjeto Coco Verde, afirma que apenas no verão o Rio de Janeiro produz 600 toneladas do produto. "É uma das maiores fontes de resíduos sólidos e um grave problema, principalmente se levarmos em conta que as cascas de coco levam de 8 a 12 anos para se decomporem nos aterros sanitários.
O Projeto Coco Verde compreende um sistema cíclico, organizado em várias etapas. Cada uma delas movimenta um ou mais setores da economia com repercussões sociais, ambientais e comerciais. Esta integração acompanha a empresa em cada uma de suas ações, é o compromisso de que estamos envolvidos em uma atividade global e única, onde entendemos que esta atitude é uma obrigação empresarial e que, portanto, faz parte do nosso ciclo comercial e definem nossas premissas básicas,que são: preservação do meio ambiente, proteção da natureza e o bem estar social.
A coleta do coco verde sem água é outra ação desenvolvida pelo projeto, sendo considerada uma antecipação das futuras determinações e legislações; as quais determinarão que cada um deve serresponsável pelo lixo gerado pelo seu negócio.
Cabe lembrar que a cidade do Rio de Janeiro tem um consumo diário médio (inverno/verão) de 420 mil cocos. Cada coco gera 1,5 kg de lixo, isso acarreta 630 toneladas que são recolhidos por empresas privadas (em shoppings, etc.) e principalmente pela COMLURB, que, por ser uma empresa de limpeza pública, tem seus custos pagos pela população, isto é, quanto mais lixo produzido, mais custos, conseqüentemente, mais impostos.
O coco verde sem água é coletado e reciclado nas instalações do Projeto Coco Verde, onde são desenvolvidos produtos cuja matéria prima é o coco verde reciclado. Não se conhece o limite de produtos possíveis, e através de um processo inovador e exclusivo são produzidos, em escala industrial, mais de 100 produtos, entre os quais: vasos, placas e palitos para paisagismo, forragem, substrato, material de decoração, placas acústicas e térmicas, etc. Alguns dos produtos do coco verde reciclado substituem, com inúmeras vantagens, todos artefatos produzidos com o xaxim, que em extinção, tem sua extração regulamentada por lei.
Neste caso, o Projeto Coco Verde contribui com a preservação ambiental e oferece alternativa vantajosa para vários segmentos da agricultura, indústria e comércio que tem o xaxim como componente principal ou complementar de seus produtos.
A coleta do coco verde sem água é outra ação desenvolvida pelo projeto, sendo considerada uma antecipação das futuras determinações e legislações; as quais determinarão que cada um deve serresponsável pelo lixo gerado pelo seu negócio.
Cabe lembrar que a cidade do Rio de Janeiro tem um consumo diário médio (inverno/verão) de 420 mil cocos. Cada coco gera 1,5 kg de lixo, isso acarreta 630 toneladas que são recolhidos por empresas privadas (em shoppings, etc.) e principalmente pela COMLURB, que, por ser uma empresa de limpeza pública, tem seus custos pagos pela população, isto é, quanto mais lixo produzido, mais custos, conseqüentemente, mais impostos.
O coco verde sem água é coletado e reciclado nas instalações do Projeto Coco Verde, onde são desenvolvidos produtos cuja matéria prima é o coco verde reciclado. Não se conhece o limite de produtos possíveis, e através de um processo inovador e exclusivo são produzidos, em escala industrial, mais de 100 produtos, entre os quais: vasos, placas e palitos para paisagismo, forragem, substrato, material de decoração, placas acústicas e térmicas, etc. Alguns dos produtos do coco verde reciclado substituem, com inúmeras vantagens, todos artefatos produzidos com o xaxim, que em extinção, tem sua extração regulamentada por lei.
Neste caso, o Projeto Coco Verde contribui com a preservação ambiental e oferece alternativa vantajosa para vários segmentos da agricultura, indústria e comércio que tem o xaxim como componente principal ou complementar de seus produtos.
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