Dr. Luciano Gonçalves (*)
A inclusão do exame do Reflexo vermelho no sumário de alta dos recém-nascidos as maternidades ajuda a reduzir a incidência da cegueira causada pela catarata congênita.
Em 1996, o caso de uma criança de seis anos com catarata congênita total no olho direito e parcial no olho esquerdo chamou a atenção dos médicos do Serviço de Oftalmologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ.
Além do estágio avançado da doença, o que mais surpreendeu os especialistas foi o fato da criança ter nascido e crescido na Favela da Maré, a pouco mais de 500 metros do hospital. Na época, os médicos se questionaram como uma criança que sempre esteve tão perto do instituto e de outras unidades, como o Hospital Geral de Bonsucesso, demorou tanto a ser tratada.
A necessidade de realização de uma avaliação oftalmológica no fim do primeiro mês de vida da criança, o que dificilmente ocorre em famílias carentes, foi o grande motivador do Projeto Luz do Serviço de Oftalmologia do IPPMG, que tem como objetivo atender as crianças diagnosticadas como portadoras de catarata congênita; implementar ações de prevenção da doença e educação oftalmológica em creches e escolas, onde se encontram crianças carentes; e possibilitar o diagnóstico de ambliopia, baixa acentuada de visão, quase sempre monocular, causada por cataratas, estrabismo, anisometropias e traumas, que pode ser reversível quando a patologia de interrupção da visão é precocemente tratada.
Os oftalmologistas do IPPMG sentiram a necessidade imperiosa de agir e também alertar a população em relação às seqüelas que o atraso no tratamento da catarata congênita pode ocasionar.
Mesmo os médicos não especialistas deveriam ser esclarecidos sobre a doença, uma vez que, devido às diferentes formas de catarata, sua densidade nem sempre é visível.
O alcance social do Projeto Luz é bastante amplo. A catarata congênita ou adquirida antes dos 10 anos de idade deve ser tratada o mais rápido possível para evitar futuros danos físicos.
O Projeto Luz vem estudando as causas da catarata congênita e como é possível prevenir a doença. Uma das causas da patologia é a rubéola adquirida por mulheres durante a gestação.
Hoje, seria possível combater essa causa se houvesse a imunização de rubéola em meninas, na faixa etária de 12 a 13 anos. No entanto, existem outras causas maiores, como a idiopática, que apresenta percentuais altos, e o trauma.
No IPPMG, também há casos de crianças que têm pais com catarata congênita. Para esses pacientes, o Projeto Luz tem um Programa de Aconselhamento Genético para evitar novos casos.
Atualmente, o Projeto Luz é um centro de referência para o diagnóstico e tratamento da catarata congênita, contando com profissionais altamente qualificados.
O Serviço de Oftalmologia do IPPMG já realizou inúmeras cirurgias de catarata congênita. Mensalmente, são atendidas cerca de 200 crianças no ambulatório, sendo que 20% desse total são portadoras de catarata congênita.
O Projeto Luz conta com a participação de médicos e estudantes de medicina voluntários, que divulgam a necessidade de prevenção da catarata congênita e a importância do exame do reflexo vermelho.
O projeto também pretende fazer parcerias com a iniciativa privada para a realização de exames complementares e a doação de lentes, quando necessário.
Desejando mais informações visite o site: http://acd.ufrj.br/projetoluz/index.htm
A inclusão do exame do Reflexo vermelho no sumário de alta dos recém-nascidos as maternidades ajuda a reduzir a incidência da cegueira causada pela catarata congênita.
Em 1996, o caso de uma criança de seis anos com catarata congênita total no olho direito e parcial no olho esquerdo chamou a atenção dos médicos do Serviço de Oftalmologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ.
Além do estágio avançado da doença, o que mais surpreendeu os especialistas foi o fato da criança ter nascido e crescido na Favela da Maré, a pouco mais de 500 metros do hospital. Na época, os médicos se questionaram como uma criança que sempre esteve tão perto do instituto e de outras unidades, como o Hospital Geral de Bonsucesso, demorou tanto a ser tratada.
A necessidade de realização de uma avaliação oftalmológica no fim do primeiro mês de vida da criança, o que dificilmente ocorre em famílias carentes, foi o grande motivador do Projeto Luz do Serviço de Oftalmologia do IPPMG, que tem como objetivo atender as crianças diagnosticadas como portadoras de catarata congênita; implementar ações de prevenção da doença e educação oftalmológica em creches e escolas, onde se encontram crianças carentes; e possibilitar o diagnóstico de ambliopia, baixa acentuada de visão, quase sempre monocular, causada por cataratas, estrabismo, anisometropias e traumas, que pode ser reversível quando a patologia de interrupção da visão é precocemente tratada.
Os oftalmologistas do IPPMG sentiram a necessidade imperiosa de agir e também alertar a população em relação às seqüelas que o atraso no tratamento da catarata congênita pode ocasionar.
Mesmo os médicos não especialistas deveriam ser esclarecidos sobre a doença, uma vez que, devido às diferentes formas de catarata, sua densidade nem sempre é visível.
O alcance social do Projeto Luz é bastante amplo. A catarata congênita ou adquirida antes dos 10 anos de idade deve ser tratada o mais rápido possível para evitar futuros danos físicos.
O Projeto Luz vem estudando as causas da catarata congênita e como é possível prevenir a doença. Uma das causas da patologia é a rubéola adquirida por mulheres durante a gestação.
Hoje, seria possível combater essa causa se houvesse a imunização de rubéola em meninas, na faixa etária de 12 a 13 anos. No entanto, existem outras causas maiores, como a idiopática, que apresenta percentuais altos, e o trauma.
No IPPMG, também há casos de crianças que têm pais com catarata congênita. Para esses pacientes, o Projeto Luz tem um Programa de Aconselhamento Genético para evitar novos casos.
Atualmente, o Projeto Luz é um centro de referência para o diagnóstico e tratamento da catarata congênita, contando com profissionais altamente qualificados.
O Serviço de Oftalmologia do IPPMG já realizou inúmeras cirurgias de catarata congênita. Mensalmente, são atendidas cerca de 200 crianças no ambulatório, sendo que 20% desse total são portadoras de catarata congênita.
O Projeto Luz conta com a participação de médicos e estudantes de medicina voluntários, que divulgam a necessidade de prevenção da catarata congênita e a importância do exame do reflexo vermelho.
O projeto também pretende fazer parcerias com a iniciativa privada para a realização de exames complementares e a doação de lentes, quando necessário.
Desejando mais informações visite o site: http://acd.ufrj.br/projetoluz/index.htm
(*) Dr. Luciano Gonçalves (*) é Professor Adjunto de Oftalmologia da UFRJ, fundador do Serviço de Oftalmologia do IPPMG/UFRJ e responsável pela disciplina de Oftalmologia da Escola de Medicina da Unigranrio.
3 comentários:
Parabéns Dr. Luciano e que Deus o abençoe para que siga em frente com esse lindo projeto.
Abraço
Gilson Almeida
Boa tarde.
Gostaria meu nome é Jorge Cabral saber como devo proceder para fazer uma consulta ao oftalmologista,e saber como devo agir para marcar uma operação de catarata,tenho 68 anos e meus olhos estão cada dia mais turvos e dificulta minha visão.
Muito agradecido pela atenção a mim prestada.
Boa tarde.
Meu nome é Jorge Cabral,gostaria saber como devo proceder para fazer uma consulta ao oftalmologista,e como devo agir para marcar uma operação de catarata,tenho 68 anos e meus olhos estão cada dia mais turvos o que está dificultando minha visão.
Muito agradecido pela atenção a mim prestada.
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